COREIA DO NORTE
Nome Oficial: República Democrática Popular da Coréia.
Localização: Leste Asiático, ocupa a parte norte da Península da
Coréia.
Capital: Cidade de Pyongyang
HISTÓRIA
A península foi governada pelo Império
Coreano até ser
anexada pelo Japão,
após a Guerra Russo-Japonesa de 1905. Ela foi dividida entre zonas
de ocupação norte-americana e soviéticas em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial. A Coréia do Norte
recusou-se a participar da eleição supervisionada pelas Nações Unidas, feita em
1948, que levava à criação de dois governos coreanos separados para as duas
zonas de ocupação. Ambos Coréia do Norte e Sul reivindicavam soberania sobre a
península inteira, o que os levou à Guerra da Coréia de 1950. Um armistício de 1953
terminou o conflito; no entanto, os dois países continuam em guerra entre si,
embora os tratados de paz tenha sido assinado. Ambos os Estados foram aceitos nas
Nações Unidas em 1991.
A Coréia do Norte é um Estado unipartidário sob uma frente liderada pelo Partido dos Trabalhadores da Coréia. O governo do país se autodeclara como
seguidor da ideologia juche (O Juche,
oficialmente designado como Ideologia
Juche, e também designado pelos ocidentais como marxismo-leninismo-kimilsonguismo ou kimilsonguismo é a ideologia oficial de Estado do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte, que dirige os destinos desse país.), desenvolvida por Kim Il-sung,
ex-líder do país. Juche tornou-se a ideologia oficial do Estado quando o país
adotou uma nova constituição em 1972, apesar
de Kim Il-sung estar governando seu país sob uma política similar desde, pelo
menos, o início de 1955.[17] A Coréia do Norte é oficialmente uma
república socialista,
considerada por muitos no mundo todo como sendo uma ditadura totalitarista
Em 25 de junho de 1950, a Coréia do Norte
invade a Coréia do Sul, dando início à Guerra
da Coréia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu intervir contra a invasão com uma força
liderada pelos Estados Unidos. Essa decisão só foi possível porque o delegado
da União Soviética no Conselho de Segurança das Nações Unidas esteve ausente
como forma de protesto pela admissão da República Popular da China naquele
órgão Por sua parte, a União
Soviética e a China decidiram apoiar a Coréia do Norte, enviando efetivos
militares e provisões para as tropas No final da década de 1990, o Sul
transita para um modelo liberal democrático, com o sucesso da política Nordpolitik, e o poder do
Norte tendo sido retomado pelo filho de Kim Il-sung, Kim Jong-il,
as duas nações começaram a se aproximar publicamente pela primeira vez, com a Coréia
do Sul declarando sua Política Sunshine.
Em 2002, o presidente norte-americano George W.
Bush marcou a Coréia
do Norte como parte de um "eixo do mal"
e um "posto avançado da tirania". O contato de mais alto nível que o
governo teve com os Estados Unidos foi em 2000, com a então Secretária de Estado norte-americana Madeleine Albright, que fez uma visita a
Pyongyang, porém os dois países
não têm relações diplomáticas formais. Em
2006, aproximadamente 37.000 soldados estadunidenses permaneceram na Coréia do
Sul, embora, em junho de 2009, este número tenha caído para cerca de 30.000. Kim Jong-il, em particular, declarou
aceitar a permanência das tropas norte-americanas na península, mesmo após uma
possível reunificação. Publicamente, a Coréia do Norte exige fortemente a
retirada das tropas da Coréia. norte-coreanas. A
guerra acabaria com baixas maciças de civis norte e sul-coreanos. O armistício de 1953 dividiu a península ao longo da Zona Desmilitarizada da Coréia, traçada muito próxima à linha da demarcação
original. Nenhum tratado de paz foi firmado, e tecnicamente os dois países
continuaram em
guerra. Estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram durante o conflito.
Kim Jong-un consegue manter Coréia do Norte
em destaque
Interesse
por informações sobre a atual crise na península aumenta, assim como a
quantidade de notícias. A estratégia chantagista
de Kim júnior é a mesma do pai: amedrontar o mundo ocidental com a ameaça de
uma destruição nuclear em troca de alimentos. Mas o atual ditador conseguiu ser
mais eficiente em colocar o país na imprensa mundial e manter sua guerra de
palavras como um dos assuntos de maior destaque nas últimas semanas.
A diferença é que Kim Jong-un
colocou em prática uma fórmula eficiente: liberar as ameaças a conta-gotas, uma
a cada dia da semana. Uma das mais recentes foi o anúncio da “aprovação final”
para um ataque nuclear contra os Estados Unidos. Mais do
mesmo, só que com linguagem adaptada de forma que viabilizasse a divulgação da
declaração como uma nova notícia.
A revista americana Foreign Policy afirma que a criatividade de Kim para
fazer ameaças surpreendeu até mesmo o mais experiente dos observadores da
península. “Parece que os norte-coreanos estão na iminência de ficar sem
ameaças”, disse à publicação Scott Snyder, no início de março. Um mês depois, a
expectativa do especialista em Coréia do "Council on Foreign
Relations" mostra-se anulada por números como o aumento de 49% no número
de matérias sobre a crise nos principais jornais do mundo, aponta a FP.
Se a Coréia do Norte vai
conseguir intimidar os inimigos ainda não é possível saber. No último mês, a Casa Branca tanto rejeitou as ameaças de Pyongyang
como afirmou que elas representavam um risco “real” . De qualquer
forma, o mundo está acompanhando as notícias com interesse.
Fonte: Artigo de Caio Blinder, G1 e Veja .com