sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

XISTO BETUMINOSO

Xisto betuminoso é uma rocha sedimentar com óleo na sua constituição. Quando essa rocha é aquecida, o óleo (betume) se separa e adquire características semelhantes às do Petróleo.
Em 2008, os países que mais produziram óleo a partir do xisto foram Estônia, Brasil e República Popular da China.
É um minério (portanto fonte de energia não renovável) impregnado com 5 a 10% de material oleoso semelhante ao petróleo.
O minério é extraído, fragmentado e aquecido para liberar o óleo, que a seguir é refinado como petróleo. É um processo de rendimento baixo e muito poluente, no estágio atual da tecnologia. No entanto, calcula-se que a quantidade total de óleo que pode ser produzida a partir do xisto é quatro vezes maior que todas as reservas de petróleo.

O xisto betuminoso possui atributos de carvão e de petróleo e é uma variedade carbonífera mais nova que a hulha. Por destilação fracionada, a seco, produz gasolina, gás combustível, enxofre, etc.. Entretanto, trata-se de um processo poluente e economicamente desvantajoso. O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de xisto betuminoso.

Existem dois tipos de xisto, o xisto betuminoso e o pirobetuminoso, cujas diferenças são as seguintes:

  • no xisto betuminoso, a matéria orgânica (betume) disseminada em seu meio é quase fluida, sendo facilmente extraída;
  • no xisto pirobetuminoso, a matéria orgânica (querogênio), que depois será transformada em betume, é sólida à temperatura ambiente.

O óleo de xisto refinado é idêntico ao petróleo de poço, sendo um combustível muito valorizado.

Os EUA detêm a maior reserva mundial de xisto, seguidos pelo Brasil – cujo principal depósito fica no Paraná, na formação Irati – e pela União soviética.

Todavia, a exploração de xisto é cara, trabalhosa e de pouco retorno.

XISTO
                                                     
O Brasil tem algum processo especial para extrair óleo de xisto?

O Brasil detém a patente internacional do único processo moderno, em operação comercial, para extração do óleo de xisto – o Processo PETROSIX. Outros processos existentes são muito antigos ou não conseguiram atingir o estágio industrial, permanecendo na fase de plantas-piloto. O processo PETROSIX já está demonstrado em escala industrial. Este resultado foi alcançado devido aos trabalhos iniciados em meados de 1972 quando a PETROBRÁS colocou em operação, em São Mateus do Sul, Paraná, a USINA PROTÓTIPO DO IRATI – UPI, com o objetivo de comprovar a operabilidade do Processo PRETOSIX em escala comercial, testar e desenvolver novos equipamentos, levantar dados básicos para o projeto da Usina Industrial e desenvolver tecnologia de proteção ambiental.

Concluído o desenvolvimento do Processo PETROSIX na UPI, seus objetivos foram direcionados para o máximo de produção. Desde 1980, a UPI vem produzindo uma média de 700 barris de óleo por dia, além de 12 toneladas por dia de enxofre, principal subproduto da UPI. Em 1988 o desempenho da Usina foi bastante melhorado, obtendo-se uma produção média de 835 barris de óleo por dia de operação, juntamente com 18 toneladas de enxofre.
O que a PETROBRÁS está desenvolvendo na área de tecnologia de processamento de xisto?
A PETROBRÁS possui o domínio completo da tecnologia de processamento de xisto pelo Processo PETROSIX, porém continua realizando estudos e pesquisas visando o aumento da eficiência térmica do processo e melhoramentos que serão introduzidos no Módulo Industrial.
Durante a preparação da carga de alimentação da retorta, onde se processa a pirólise do xisto, ocorre uma produção de cerca de 20% de finos que não podem ser utilizados no Processo PETROSIX, e que são desenvolvidos à área de mineração. Esta percentagem corresponde a 1.608 toneladas de xisto por dia, com um teor médio de óleo de 8%, ou 860 barris por dia de óleo, que não estão sendo recuperados.
A PETROBRÁS está empenhada na solução do problema, concentrando a pesquisa e o desenvolvimento do Processo PLASOL (Pirólise em Leito de Arraste de Sólidos), pirólise de finos em leito de jorro e Processo PETROFLUID (Reator de Leito fluidizado multi-estágios) para a recuperação do óleo, gás e enxofre. Encontra-se também, em desenvolvimento, um processo para o aproveitamento dos finos na produção de vapor: queima em caldeira de leito fluidizado circulante.



Revista Veja
Vikipedia

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SECRETARIA DAEDUCAÇÃO


Por solicitação do governador Geraldo Alckmin, a Resolução SE 81, publicada no Diário Oficial do Estado no sábado (17/12), foi alterada no item referente à carga horária do Ensino Médio noturno. Na quinta-feira (22/12) será publicada uma nova versão da norma, sem redução do número de aulas das disciplinas de língua portuguesa e matemática para o período da noite desse nível de ensino.
A rede estadual de ensino de São Paulo passará a ter a partir de 2012 maior carga horária para estas duas disciplinas. No ciclo II do Ensino Fundamental, tanto no período diurno como no noturno, o total de aulas de matemática passará de cinco para seis semanais, correspondendo a um aumento de 20%. Nesse mesmo ciclo, as aulas de língua portuguesa terão esse mesmo aumento em todos os anos, exceto no 9º, que continuará com cinco aulas. No total dos quatro anos do Fundamental II , haverá mais 15% de aulas de língua portuguesa. Para fazer essa ampliação, a carga horária total semanal passou de 27 para 30 aulas.
No período diurno do Ensino Médio, as duas disciplinas continuarão com cinco aulas semanais nas 1ª e 2ª séries, mas passarão de quatro para cinco aulas na 3ª série, perfazendo aumento de 20% nessa série e de 7% no cômputo das três séries desse nível de ensino. Da mesma forma que no ciclo II do Fundamental, o aumento dessas matérias foi possível graças à ampliação da carga horária total de 27 para 30 aulas semanais.
A resolução publicada no dia 17 estabelecia para o Ensino Médio noturno a redução de quatro para três aulas de língua portuguesa na 2ª série e de quatro para três aulas de matemática nas 1ª e 3ª séries. A resolução a ser publicada amanhã (21/12) manterá o número atual de aulas dessas matérias. Para isso, serão reduzidas de duas para uma aula semanal as disciplinas de filosofia (1ª série) e de sociologia (2ª série).
Essas duas disciplinas, apesar da redução, passarão a ter carga horária maior do que tinham antes. Sociologia, que era ministrada uma vez por semana em cada série, passa agora a ter duas aulas semanais nas 1ª e 3ª séries e uma na 2ª série, resultando em um aumento de 66% do total de aulas. Filosofia, que tinha duas aulas semanais na 1ª série e uma nas 2ª e 3ª séries, passará a ter uma na 1ª série e duas nas demais, obtendo um aumento 25% no total.
A disciplina de Geografia mantém a carga horária estabelecida na resolução anterior, de 2008, ou seja, com duas aulas semanais na primeira e segunda séries do Ensino Médio Noturno e uma aula na terceira série.
“A alteração feita com base na orientação do governador Geraldo Alckmin mantém o espírito da reformulação da grade curricular que foi elaborada pela Secretaria da Educação”, afirmou o secretário-adjunto João Cardoso Palma Filho. “Nosso objetivo é o de proporcionar ao aluno uma formação integral com base no equilíbrio entre as três grandes áreas do conhecimento.”