quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ERA DO LIXO


Boa parte dos atos que a humanidade pratica cotidianamente sem pensar é seguida de outro gesto automático: sobrou, jogou fora.

 Na pré- história,grupos nômades alimentavam-se da caça, da pesca e dos vegetais e os restos da refeição,ossos, peles e casca de frutos, eram largados no solo e seguiam o ciclo natural, numa espécie de éden ecológico. Cada  rajada de progresso desde então contribuiu para que os detritos aumentassem, sem que isso incomodasse muito as pessoas em volta( o asseio, em muitas sociedades, foi um conceito que custou a pegar).A industrialização e a urbanização incorporou ao cotidiano das pessoas uma série de novos produtos e, mais que todos eles, o onipotente plástico que, por demorar um século para se decompor e nunca desaparecer completamente, hoje enfeita ruas, praias rios e oceanos. O impulso industrial contribuiu para o surgimento das metrópoles e quanto mais gente confinada em determinado espaço, mais detritos se acumulavam.A acumulação de sujeira é inevitável, faz parte do mundo atual e não para de crescer e se multiplicar, com novos e problemáticos ingredientes: garrafas, sacolas,embalagens, pilhas,computadores,celulares  e demais novos tipos de lixos que virão.O que fazer com tanto lixo?. Uma pergunta difícil de responder, porém com algumas soluções. Ex: reduzir, reutilizar, reciclar e reinventar. Cabe a cada cidadão saber até que ponto o consumo é necessário.
                                             QUANTO O BRASIL PRODUZ DE SUJEIRA.
61 MILHÕES DE TONELADAS DE LIXO PRODUZIDAS NO BRASIL EM 2010(área urbana)
                                             
                                           COMPOSIÇÃO DO LIXO BRASILEIRO
30% RECICLÁVEL
16% OUTROS REJEITOS
54% MATÉRIA ORGÂNICA 
                                          PARA ONDE VÃO OS DETRITOS

24% ATERRO SEM CONTROLE
18% LIXÃO
58% ATERRO SANITÁRIO


















NÁPOLES (ITÁLIA)

   Cercada de cenários deslumbrantes, a cidade de Nápoles, no sul da Itália, tem 1 milhão de habitantes e mais de 2000toneladas de lixo acumulado nas calçadas. Alimentada por anos e anos de disputa politicas, burocracia e paralisações promovidas pela máfia local.Montanhas de sacos de plástico provoca sujeira e mau cheiro por toda parte. quando aumenta o lixo nas calçadas a população, exasperada, põe fogo nas ruas napolitanas, é um meio de chamar a atenção das autoridades.

 











A CIDADE CAMPEÃ DA LIMPEZA

  A cidade de Boras, na Suécia, tem 105000 habitantes, 1500 indústrias e nem 1 grama de lixo. Seus resíduos têm três destinos: 42% são incinerados e convertidos em energia elétrica, 30% são tratados biologicamente e transformados em biocombustível e 27% são reciclados. A reciclagem é feita inteiramente pela população, que se encarrega de separar e levar o material até os postos de coleta espalhados por toda a cidade. O modelo foi iniciado em 1988, com 300 famílias, e é exportado. A Universidade local presta assessoria de reaproveitamento de lixo a cidades no mundo inteiro, inclusive para a cidade de Macaé (RJ) e Sobral (CE)







  










sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

XISTO BETUMINOSO

Xisto betuminoso é uma rocha sedimentar com óleo na sua constituição. Quando essa rocha é aquecida, o óleo (betume) se separa e adquire características semelhantes às do Petróleo.
Em 2008, os países que mais produziram óleo a partir do xisto foram Estônia, Brasil e República Popular da China.
É um minério (portanto fonte de energia não renovável) impregnado com 5 a 10% de material oleoso semelhante ao petróleo.
O minério é extraído, fragmentado e aquecido para liberar o óleo, que a seguir é refinado como petróleo. É um processo de rendimento baixo e muito poluente, no estágio atual da tecnologia. No entanto, calcula-se que a quantidade total de óleo que pode ser produzida a partir do xisto é quatro vezes maior que todas as reservas de petróleo.

O xisto betuminoso possui atributos de carvão e de petróleo e é uma variedade carbonífera mais nova que a hulha. Por destilação fracionada, a seco, produz gasolina, gás combustível, enxofre, etc.. Entretanto, trata-se de um processo poluente e economicamente desvantajoso. O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de xisto betuminoso.

Existem dois tipos de xisto, o xisto betuminoso e o pirobetuminoso, cujas diferenças são as seguintes:

  • no xisto betuminoso, a matéria orgânica (betume) disseminada em seu meio é quase fluida, sendo facilmente extraída;
  • no xisto pirobetuminoso, a matéria orgânica (querogênio), que depois será transformada em betume, é sólida à temperatura ambiente.

O óleo de xisto refinado é idêntico ao petróleo de poço, sendo um combustível muito valorizado.

Os EUA detêm a maior reserva mundial de xisto, seguidos pelo Brasil – cujo principal depósito fica no Paraná, na formação Irati – e pela União soviética.

Todavia, a exploração de xisto é cara, trabalhosa e de pouco retorno.

XISTO
                                                     
O Brasil tem algum processo especial para extrair óleo de xisto?

O Brasil detém a patente internacional do único processo moderno, em operação comercial, para extração do óleo de xisto – o Processo PETROSIX. Outros processos existentes são muito antigos ou não conseguiram atingir o estágio industrial, permanecendo na fase de plantas-piloto. O processo PETROSIX já está demonstrado em escala industrial. Este resultado foi alcançado devido aos trabalhos iniciados em meados de 1972 quando a PETROBRÁS colocou em operação, em São Mateus do Sul, Paraná, a USINA PROTÓTIPO DO IRATI – UPI, com o objetivo de comprovar a operabilidade do Processo PRETOSIX em escala comercial, testar e desenvolver novos equipamentos, levantar dados básicos para o projeto da Usina Industrial e desenvolver tecnologia de proteção ambiental.

Concluído o desenvolvimento do Processo PETROSIX na UPI, seus objetivos foram direcionados para o máximo de produção. Desde 1980, a UPI vem produzindo uma média de 700 barris de óleo por dia, além de 12 toneladas por dia de enxofre, principal subproduto da UPI. Em 1988 o desempenho da Usina foi bastante melhorado, obtendo-se uma produção média de 835 barris de óleo por dia de operação, juntamente com 18 toneladas de enxofre.
O que a PETROBRÁS está desenvolvendo na área de tecnologia de processamento de xisto?
A PETROBRÁS possui o domínio completo da tecnologia de processamento de xisto pelo Processo PETROSIX, porém continua realizando estudos e pesquisas visando o aumento da eficiência térmica do processo e melhoramentos que serão introduzidos no Módulo Industrial.
Durante a preparação da carga de alimentação da retorta, onde se processa a pirólise do xisto, ocorre uma produção de cerca de 20% de finos que não podem ser utilizados no Processo PETROSIX, e que são desenvolvidos à área de mineração. Esta percentagem corresponde a 1.608 toneladas de xisto por dia, com um teor médio de óleo de 8%, ou 860 barris por dia de óleo, que não estão sendo recuperados.
A PETROBRÁS está empenhada na solução do problema, concentrando a pesquisa e o desenvolvimento do Processo PLASOL (Pirólise em Leito de Arraste de Sólidos), pirólise de finos em leito de jorro e Processo PETROFLUID (Reator de Leito fluidizado multi-estágios) para a recuperação do óleo, gás e enxofre. Encontra-se também, em desenvolvimento, um processo para o aproveitamento dos finos na produção de vapor: queima em caldeira de leito fluidizado circulante.



Revista Veja
Vikipedia

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SECRETARIA DAEDUCAÇÃO


Por solicitação do governador Geraldo Alckmin, a Resolução SE 81, publicada no Diário Oficial do Estado no sábado (17/12), foi alterada no item referente à carga horária do Ensino Médio noturno. Na quinta-feira (22/12) será publicada uma nova versão da norma, sem redução do número de aulas das disciplinas de língua portuguesa e matemática para o período da noite desse nível de ensino.
A rede estadual de ensino de São Paulo passará a ter a partir de 2012 maior carga horária para estas duas disciplinas. No ciclo II do Ensino Fundamental, tanto no período diurno como no noturno, o total de aulas de matemática passará de cinco para seis semanais, correspondendo a um aumento de 20%. Nesse mesmo ciclo, as aulas de língua portuguesa terão esse mesmo aumento em todos os anos, exceto no 9º, que continuará com cinco aulas. No total dos quatro anos do Fundamental II , haverá mais 15% de aulas de língua portuguesa. Para fazer essa ampliação, a carga horária total semanal passou de 27 para 30 aulas.
No período diurno do Ensino Médio, as duas disciplinas continuarão com cinco aulas semanais nas 1ª e 2ª séries, mas passarão de quatro para cinco aulas na 3ª série, perfazendo aumento de 20% nessa série e de 7% no cômputo das três séries desse nível de ensino. Da mesma forma que no ciclo II do Fundamental, o aumento dessas matérias foi possível graças à ampliação da carga horária total de 27 para 30 aulas semanais.
A resolução publicada no dia 17 estabelecia para o Ensino Médio noturno a redução de quatro para três aulas de língua portuguesa na 2ª série e de quatro para três aulas de matemática nas 1ª e 3ª séries. A resolução a ser publicada amanhã (21/12) manterá o número atual de aulas dessas matérias. Para isso, serão reduzidas de duas para uma aula semanal as disciplinas de filosofia (1ª série) e de sociologia (2ª série).
Essas duas disciplinas, apesar da redução, passarão a ter carga horária maior do que tinham antes. Sociologia, que era ministrada uma vez por semana em cada série, passa agora a ter duas aulas semanais nas 1ª e 3ª séries e uma na 2ª série, resultando em um aumento de 66% do total de aulas. Filosofia, que tinha duas aulas semanais na 1ª série e uma nas 2ª e 3ª séries, passará a ter uma na 1ª série e duas nas demais, obtendo um aumento 25% no total.
A disciplina de Geografia mantém a carga horária estabelecida na resolução anterior, de 2008, ou seja, com duas aulas semanais na primeira e segunda séries do Ensino Médio Noturno e uma aula na terceira série.
“A alteração feita com base na orientação do governador Geraldo Alckmin mantém o espírito da reformulação da grade curricular que foi elaborada pela Secretaria da Educação”, afirmou o secretário-adjunto João Cardoso Palma Filho. “Nosso objetivo é o de proporcionar ao aluno uma formação integral com base no equilíbrio entre as três grandes áreas do conhecimento.”

domingo, 27 de novembro de 2011

ACORDO DE SCHENGEN


Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos os integrantes da União Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são membros da UE (IslândiaNoruega e Suíça), assinaram o acordo de Shengen. LiechensteinBulgáriaRoménia e Chipreestão em fase implementação do acordo.
A área criada em decorrência do acordo é conhecida como espaço Schengen e não deve ser confundida com a União Europeia. Trata-se de dois acordos diferentes, embora ambos envolvendo países da Europa. [1] De todo modo, em 1999 o acordo e a convenção de Schengen passaram a fazer parte do quadro institucional e jurídico da União Europeia. É condição para todos os estados que adiram à UE aceitarem as condições estipuladas no Acordo e na Convenção de Schengen.[2]
O acordo de Schengen foi assim denominado em alusão a Schengen, localidade luxemburguesa situada às margens do rio Mosela e próxima à tríplice fronteira entre AlemanhaFrança e Luxemburgo (este último representando o Benelux, onde já havia a livre circulação). Ali, em junho de1985, foi firmado o acordo de livre circulação envolvendo cinco países, abolindo-se controles de fronteiras, de modo que os deslocamentos entre esses países passaram a ser tratados como viagens domésticas.
O espaço Schengen foi institutionalizado em escala europeia pelo tratado de Amsterdam, firmado em 2 de outubro de 1997.
Posteriormente, o tratado de Lisboa, assinado em 13 de dezembro de 2007, modificou as regras jurídicas do espaço Schengen, reforçando a noção de um "espaço de liberdade, segurança e justiça", que vai além da cooperação policial e judiciária e visa a implementação de políticas comuns no tocante a concessão de vistos, asilo e imigração, mediante substituição do método intergovernamental pelo método comunitário.
Embora teoricamente não haja mais controles nas fronteiras internas ao espaço Schengen, esses controles podem ser reativados temporariamente caso sejam considerados necessários para a manutenção da ordem pública ou da segurança nacional. Os países signatários reforçaram os controles das fronteiras externas ao espaço Schengen, mas, por outro lado, cidadãos estrangeiros que ingressem como turistasou que obtenham um visto de longo prazo para qualquer um dos países membros podem circular livremente no interior do espaço.

sábado, 29 de outubro de 2011

PRIMAVERA ÁRABE.

    A Primavera Árabe, como o evento se tornou conhecido apesar de várias nações afetadas não serem parte do "Mundo árabe",   foi provocado pelos primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a auto-imolação (suicidar-se em público) de Mohamed Bouazizi, em uma forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos.Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen, com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria". Os protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região.
   Até à data, as manifestações resultaram na derrubada de três chefes de Estado: o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita em 14 de janeiro, na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; no Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos; e na Líbia, o presidente Muammar al-Gaddafi, morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes, arrastado por uma carreta em público, morrendo com um tiro na cabeça. Durante este período de instabilidade regional, vários líderes anunciaram sua intenção de renunciar: o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013, terminando seu mandato de 35 anos. O presidente do Sudão, Omar al-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015 assim como o premiê iraquiano, Nouri al-Maliki, cujo mandato termina em 2014, embora tenha havido manifestações cada vez mais violentas exigindo a sua demissão imediata. Protestos na Jordânia também causaram a renúncia do governo, resultando na indicação do ex-primeiro-ministro e embaixador de Israel, Marouf Bakhit, como novo primeiro-ministro pelo rei Abdullah.
   A volatilidade dos protestos e as suas implicações geopolíticas têm chamado a atenção global com a possibilidade de que alguns manifestantes possam ser nomeados para o Prêmio Nobel da Paz de 2011










Fonte: Vikipedia
Revista Isto É
Jornal Folha de São Paulo





domingo, 9 de outubro de 2011

HISTÓRIA DO RIO SÃO FRANCISCO

    O rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul. Conforme estudos, sua nascente real e geográfica está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais. Na Serra da Canastra no município de São Roque de Minas, Minas Gerais encontra-se a aproximadamente 1200 metros de altitude a errônea chamada nascente histórica, qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km² e atingindo 2 830 km de extensão. Seu nome indígena é Opará e também é carinhosamente chamado Velho Chico.
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
  O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas.
  As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.
  A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.
  Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
  À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.

4 DE OUTUBRO DE 2011  510 ANOS DO RIO SÃO FRANCISCO.

  O rio São Francisco acaba de completar 510 anos. O rio foi descoberto por Américo Vespúcio, integra diversos estados, produz energia para milhões de brasileiros e possibilita  que inúmeras famílias retirem seu sustento utilizando  a pesca e irrigação.

APELIDOS DO RIO SÃO FRANCISCO

Rio da Unidade Nacional
Nilo Brasileiro
Rio dos Currais



Fonte: Jornal a folha de São Paulo
           Wikipédia.   

sábado, 1 de outubro de 2011

Mapa Mundi on line


Mapa Mundi Interativo On-line - (Ótimo)
Estou repassando um documento que é uma verdadeira
preciosidade: um mapa do mundo interativo e atualizado, recémlançado pelo IBGE, de acesso facílimo, apresentando dados das mais
diversas naturezas tais como gráficos, fotos, dados sobre economia,
planejamentos, etc.
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php .
 

sábado, 24 de setembro de 2011

A PALESTINA

"O que está acontecendo na Palestina, não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico."
Gandhi *

Palestina é o nome do território situado entre o Mediterrâneo a oeste, o rio Jordão e o Mar Morto a este, a chamada Escada de Tiro a norte (Ras en-Naqura/Roch ha-Niqra, fronteira com o Líbano) e o Wadi el-Ariche a sul (fronteira com o Sinai, tradicionalmente egípcio). Com 27.000 Km2, a Palestina é formada, de um modo geral, por uma planície costeira, uma faixa de colinas e uma cadeia de baixas montanhas cuja vertente oriental é mais ou menos desértica.
A Palestina foi habitada desde os tempos pré-históricos mais remotos. A sua história esteve geralmente ligada à história da Fenícia, da Síria e da Transjordânia, limítrofes. Talvez por causa da sua situação geográfica – faz parte do corredor entre a África e a Ásia e ao mesmo tempo fica às portas da Europa – a Palestina nunca foi sede de um poder que se estendesse para além das suas fronteiras. Pelo contrário, esteve quase sempre submetida a poderes estrangeiros, sediados na África, na Ásia ou na Europa. Em regra geral, foi só sob as potências estrangeiras que ela teve alguma unidade política.
 


 CONFLITO: JUDEUS E PALESTINOS


         Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, recrudesceram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a
expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida.
        Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado – apoio dado por uma nação a outra menos poderosa – na região pleiteada tanto por palestinos quanto por israelenses, o qual se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a perseguição do Nazismo aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina, há muito tempo consagrada como um território árabe.
        O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses; estes deteriam 55% da área, 60% composta pelo deserto do Neguev. A Palestina resistiu e se recusou a aceitar a presença de um povo não árabe neste território.
        Com a saída dos ingleses das terras ocupadas, a situação se complicou, pois os judeus anunciaram a criação do Estado de Israel. Egito, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque se mobilizaram e deflagraram intenso ataque contra os israelenses, em busca de terras. Assim, o Egito conquista a Faixa de Gaza, enquanto a Jordânia obtém a área composta pela Cisjordânia e por Jerusalém Oriental. Como conseqüência desta disputa, os palestinos são desprovidos de qualquer espaço nesta região.
        A OLP – Organização para Libertação da Palestina –, organização política e armada, voltada para a luta pela criação de um Estado Palestino livre, é criada em 1964. Logo depois, em 1967, os egípcios passam a impedir a passagem de navios israelenses e começam a ameaçar as fronteiras de Israel localizadas na península do Sinai, enquanto Jordânia e Síria posicionam seus soldados igualmente nas regiões fronteiriças israelenses. Antes de ser atacado, o povo israelita dá início à Guerra dos Seis Dias, da qual sai vitorioso, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental. Em 1982, obedecendo a um acordo com o Egito, assinado em 1979, os israelenses deixam o Sinai.
          Em 1973, outra guerra se instaura entre Egito e Síria, à frente de outros países árabes, e Israel, o Yom Kippur, assim denominada por ter se iniciado justamente nas comemorações deste feriado, um dos mais importantes dos judeus, com um ataque surpresa dos adversários. Este embate provoca no Ocidente uma grande crise econômica, pois os árabes boicotam o envio de petróleo para os países que apóiam Israel, mas apesar de tudo os israelenses saem vitoriosos, com acordos estabelecidos em Camp David, território norte-americano. O Egito é o primeiro povo árabe a assinar um tratado de paz com Israel, sob os governos do egípcio Anuar Sadat e do primeiro ministro israelense Menahen Begin. Em conseqüência deste ato, o país é expulso da Liga Árabe.
        Mas a paz não dura muito. Em 1982 Israel ataca o Líbano, com o suposto objetivo de cessar as investidas terroristas que seriam empreendidas pela OLP a partir de bases localizadas neste país. Cinco anos depois ocorre a primeira Intifada sublevação popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, como paus e pedras, atirados contra os judeus; mas ela não se resumia só a essas investidas, englobava também vários atentados sérios contra os israelenses. Finalmente, em 1988, o Conselho Palestino rejeita a Intifada e aceita a Partilha proposta pela ONU.
        No ano de 1993, através do Acordo de Paz de Oslo, criou-se a Autoridade Palestina, liderada pelo célebre Yasser Arafat. Os palestinos, porém, continuaram descumprindo as cláusulas do tratado por eles firmado, pois a questão principal, referente a Jerusalém, se mantém em aberto, enquanto os israelenses, mesmo dispostos a abandonar várias partes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia, preservam neles alguns assentamentos judaicos. Por outro lado, não cessam os atentados palestinos.
        Uma nova Intifada é organizada a partir de 2000. Um ano depois Ariel Sharon é elevado ao cargo de primeiro-ministro de Israel, invade novamente terras palestinas e começa a edificar uma cerca na Cisjordânia para evitar novos atentados de homens-bombas. Em 2004 morre Yasser Arafat, substituído então por Mahmud Abbas, ao mesmo tempo em que israelenses recuam e eliminam encraves judaicos nos territórios ocupados. O terror, porém, continua a agir. Em 2006 ocorre um novo retrocesso com a ascensão do Hamas, grupo de fundamentalistas que se recusa a aceitar o Estado de Israel, ao Parlamento Palestino. Qualquer tentativa de negociação da paz se torna inviável.
        As chances do nascimento de um Estado Palestino eram crescentes, mas com a eleição do Hamas, não reconhecido pela comunidade internacional, tudo se complica e as possibilidades de paz se reduzem. Neste momento, por conta de confrontos internos entre os palestinos, eles perdem a maior oportunidade de garantir a soberania sobre o território reivindicado, pois há uma nova escalada do terror. Em 2006 também ocorre o afastamento de Ariel Sharon, atingido por um derrame cerebral que o deixa em coma. Ele é então substituído temporariamente por Ehud Olmert, logo depois consolidado no poder pela vitória de seu partido nas eleições.
        Atualmente, a maior parte dos palestinos e israelenses concordam que a Cisjordânia e a faixa de Gaza devem constituir o Estado Palestino; e o Hamas e o Fatah uniram-se para a instauração de um governo de coalizão, à custa de muito sangue palestino derramado, mas esse passo ainda não foi suficiente para instalar a Palestina de volta nas mesas de negociação.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_israelo-palestino
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u105498.shtml
http://www.historiamais.com/israel_arabes.htm




sábado, 10 de setembro de 2011

DESERTO DO ATACAMA.



 












 O deserto do Atacama está localizado na região norte do Chile até a fronteira com o Peru. Com cerca de 1000 km de extensão, é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo, pois chove muito pouco na região, em consequência das correntes marítimas do Pacífico não conseguirem passar para o deserto, por causa de sua altitude. Assim, quando se evaporam, as nuvens úmidas descarregam seu conteúdo antes de chegar ao deserto, podendo deixá-lo durante épocas sem chuva. Isso o torna de aridez incrível.
As temperaturas no deserto variam entre 0ºC à noite e 40ºC durante o dia. Em função destas condições existem poucas cidades e vilas no deserto; uma delas, muito conhecida, é São Pedro de Atacama, que tem pouco mais de 3 000 habitantes e está a 2 400 metros de altitude. Por ser bem isolada é considerada um oásis no meio do deserto e o principal ponto de encontro de viajantes do mundo inteiro, mochileiros, fotógrafos, astrônomos, cientistas, pesquisadores, motociclistas e aventureiros.
Apesar de pequena e isolada no coração do deserto mais árido do mundo, San Pedro possui uma vida agitada, mesmo depois da meia noite, os bares e restaurantes ficam lotados com pessoas conversando e planejando o dia seguinte
Coordenadas:  24° 30' S 69° 15' O

MEMORIAL 11 DE SETEMBRO







O Memorial 11 de setembro foi construído no local exato onde ficavam as Torres Gêmeas. Os nomes das quase 3.000 vítimas dos ataques ao World Trade Center foram impressos em bronze nas paredes de duas imponentes piscinas.
Foram lembradas também as vítimas do primeiro atentado ao WTC, que ocorreu no dia 26 de fevereiro de 1993 e matou seis pessoas.